Num longo passeio de bicicleta
ela sempre pedalava o mais rápido que podia
tanto, que chegava a nem sentir os pés
e nem ligava, porque isso pra ela
já era voar, era atingir o máximo
de alguma coisa muito boa.
O mistério está no momento
que o pedalar chega a cansar
até que os pés desistem de fazer força
e a bicicleta vai indo só com o impulso acumulado
da felicidade no passeio.
Até parar.
* Ouvindo Orquestra Imperial - Não foi em vão
Monday, November 02, 2009
Wednesday, October 14, 2009
Tuesday, October 06, 2009
Thursday, September 03, 2009
O mar quando quebra na praia é bonito,é bonito...
Estranho
Hoje, no meio de tanta coisa
da faxina, da limpeza geral
da arrumação da cabeça e das gavetas
senti o cheiro do mar
que quase sempre passa
e eu nem dou atenção.
Hoje teve cheiro e
quase senti a água batendo no pé.
É o mar avisando que tá com saudade.
É sempre assim,no meio da confusão
as vontades batem pé e o que faz falta grita.
Hoje, no meio de tanta coisa
da faxina, da limpeza geral
da arrumação da cabeça e das gavetas
senti o cheiro do mar
que quase sempre passa
e eu nem dou atenção.
Hoje teve cheiro e
quase senti a água batendo no pé.
É o mar avisando que tá com saudade.
É sempre assim,no meio da confusão
as vontades batem pé e o que faz falta grita.
Friday, July 17, 2009
Thursday, May 14, 2009
Tu Queres Sono: Despede-te dos Ruídos
Ana Cristina Cesar
Tu queres sono: despe-te dos ruídos, e
dos restos do dia, tira da tua boca
o punhal e o trânsito, sombras de
teus gritos, e roupas, choros, cordas e
também as faces que assomam sobre a
tua sonora forma de dar, e os outros corpos
que se deitam e se pisam, e as moscas
que sobrevoam o cadáver do teu pai, e a dor (não ouças)
que se prepara para carpir tua vigília, e os cantos que
esqueceram teus braços e tantos movimentos
que perdem teus silêncios, o os ventos altos
que não dormem, que te olham da janela
e em tua porta penetram como loucos
pois nada te abandona nem tu ao sono.
Ana Cristina Cesar
Tu queres sono: despe-te dos ruídos, e
dos restos do dia, tira da tua boca
o punhal e o trânsito, sombras de
teus gritos, e roupas, choros, cordas e
também as faces que assomam sobre a
tua sonora forma de dar, e os outros corpos
que se deitam e se pisam, e as moscas
que sobrevoam o cadáver do teu pai, e a dor (não ouças)
que se prepara para carpir tua vigília, e os cantos que
esqueceram teus braços e tantos movimentos
que perdem teus silêncios, o os ventos altos
que não dormem, que te olham da janela
e em tua porta penetram como loucos
pois nada te abandona nem tu ao sono.
Monday, May 11, 2009
Wednesday, April 29, 2009
Pra cantar alto e baixinho...
Gal Costa - Divino Maravilhoso
Composição: Gilberto Gil e Caetano Veloso
Atenção ao dobrar uma esquina
Uma alegria, atenção menina
Você vem, quantos anos você tem?
Atenção, precisa ter olhos firmes
Pra este sol, para esta escuridão
Atenção
Tudo é perigoso
Tudo é divino maravilhoso
Atenção para o refrão
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
Atenção para a estrofe e pro refrão
Pro palavrão, para a palavra de ordem
Atenção para o samba exaltação
Atenção
Tudo é perigoso
Tudo é divino maravilhoso
Atenção para o refrão
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
Atenção para as janelas no alto
Atenção ao pisar o asfalto, o mangue
Atenção para o sangue sobre o chão
Atenção
Tudo é perigoso
Tudo é divino maravilhoso
Atenção para o refrão
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
Composição: Gilberto Gil e Caetano Veloso
Atenção ao dobrar uma esquina
Uma alegria, atenção menina
Você vem, quantos anos você tem?
Atenção, precisa ter olhos firmes
Pra este sol, para esta escuridão
Atenção
Tudo é perigoso
Tudo é divino maravilhoso
Atenção para o refrão
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
Atenção para a estrofe e pro refrão
Pro palavrão, para a palavra de ordem
Atenção para o samba exaltação
Atenção
Tudo é perigoso
Tudo é divino maravilhoso
Atenção para o refrão
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
Atenção para as janelas no alto
Atenção ao pisar o asfalto, o mangue
Atenção para o sangue sobre o chão
Atenção
Tudo é perigoso
Tudo é divino maravilhoso
Atenção para o refrão
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
Wednesday, February 11, 2009
Tuesday, January 13, 2009
Feliz novos anos...
Quando a gente é criança
sentimos o tempo passar com
os dentes caindo, os ossos doendo
os joelhos feridos e as roupas apertadas.
Depois que a gente cresce
o tempo vai passando e
você sente tudo de uma vez.
No amigo que tá longe
nos seus novos deveres
nas cobranças do dia-a-dia
na lembrança de algo que
parece que aconteceu em outra vida.
Na distância entre você e as coisas.
E você fica correndo o risco de se perder
entre o que você foi e o que você quer ser.
Que o começo de cada ano sirva pra tirar a poeira
das cabeças, dos corações e dele, do tempo.
Feliz Ano Novo..
sentimos o tempo passar com
os dentes caindo, os ossos doendo
os joelhos feridos e as roupas apertadas.
Depois que a gente cresce
o tempo vai passando e
você sente tudo de uma vez.
No amigo que tá longe
nos seus novos deveres
nas cobranças do dia-a-dia
na lembrança de algo que
parece que aconteceu em outra vida.
Na distância entre você e as coisas.
E você fica correndo o risco de se perder
entre o que você foi e o que você quer ser.
Que o começo de cada ano sirva pra tirar a poeira
das cabeças, dos corações e dele, do tempo.
Feliz Ano Novo..
Subscribe to:
Posts (Atom)