Todo dia ela ia ao mesmo balanço, seu sonho era o de pegar naquele azul, fazer das nuvens suas. Todo dia...a cada (novo) impulso ela fechava os olhos, e como se desejasse a própria vida, tentava dar às nuvens formas que tivessem sorrisos como papel de embrulho.
E o vento...esse tentava ajudar, quando ela achava que não ia chegar mais alto, ele vinha, passava-lhe as mãos nos cabelos dela e lhe dava beijos estalados em seu rosto. Mas aí ela ganhou um presente.Um balão.
Ele vai lá todo dia no balanço com ela e diz que gosto tem o azul.